Sunday, September 21, 2008


My name is Machiel Bos, and my task in the Kilimanjaro 2008 project is to measure the gravity around the mountain.
You might ask why we need to measure gravity? Every normal map shows the height of the Earth's surface above mean sea-level. In Portugal this zero height is defined at the tide gauge in Cascais and all other heights are relative to this point. However, at Kilimanjaro we have no nearby sea to define our zero height. So we have a problem. Fortunately, we know that the surface of the water is always perpendicular to gravity. For example, the surface of water in a glass is always horizontal, never tilted. So, there is a relation between gravity and the mean sea-level. Gravity is not constant over the Earth but varies by about 0.001% over tens of kilometres. By measuring these variations in gravity, we are able to construct the mean sea-level surface underneath the Kilimanjaro.
I have left out many details but if you want to know more, please ask. In the attached picture you see me with a gravimeter at Faial, Azores.

2 comments:

Anonymous said...

Olha:) parece que é o 6º elemento:))
aquele que nem na fotos do artigo do diário de notícias de hoje aparece...

(ref a outro comment na: apresentação do Rui fernandes)

sempre achei que todos os menbros de uma equipa merecem referência...mesmo que haja um responsável.

Anonymous said...

update grátis para vcs:
http://dn.sapo.pt/2009/01/17/ciencia/portugueses_tiraram_32_metros_quilim.html

"Quilimanjaro. Expedição científica liderada por português fez a medição mais rigorosa de sempre do pico mais alto do continente africano. Rui Fernandes, que coordenou os trabalhos, revelou ao DN o valor final: 5891,8 metros de altitude. O resultado será comunicado em Maio, em conferência internacional
Nem 5895, nem 5892 metros. O Quilimanjaro, o pico mais alto do continente africano, mede afinal 5891,8 metros. Este é o resultado da expedição que Rui Fernandes, investigador do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa e professor na Universidade da Beira Interior (UBI) liderou em Setembro àquela montanha, justamente para medir a sua altitude, com a maior precisão de sempre.

O resultado final, que já foi aceite para comunicação na conferência da Federation Internationale de Géometres, em Maio, e vai ser publicado numa revista científica, foi adiantado ao DN pelo próprio líder da expedição. "A incerteza é da ordem de dois a três centímetros", diz Rui Fernandes.

O Quilimanjaro foi medido em 1952 por uma equipa britânica: 5995 metros foi o seu veredicto . A margem de incerteza era da ordem dos metros, mas aquela passou a ser a altitude oficial do Quilimanjaro. Há lá chapéus e cachecóis com aquele número impresso em letras colorida, que fazem a alegria dos turistas.

Para tentar diminuir a incerteza, um grupo de alemães e tanzanianos voltou a medir a montanha, em 1999, recorrendo a tecnologias com GPS (Global Positioning System). O resultado foi que a montanha "abateu" - ficou em 5892 metros -, com uma margem de erro de 50 centímetros, porque não foi possível obter suficientes dados de referência na base, para afinar o resultado.

Em 2007, quando Rui Fernandes esteve no Quénia a dar um curso sobre utilização de GPS em sistemas de referência geográfica, na qual participou um técnico da Tanzânia, a ideia de voltar a medir o pico mais alto de África surgiu naturalmente. E a expedição fez-se. Liderada por Rui Fernandes, contou com a participação de outros cinco investigadores portugueses, mas também de tanzanianos e egípcios.

Dividiram-se em duas equipas - uma para fazer as medições durante a subida e no topo, e outra para medir pontos de referência a toda a volta na base - e lançaram-se ao trabalho. Rumo ao pico, a primeira carregou equipamentos, suportou frios da ordem dos 12 graus negativos já no topo e as dificuldades impostas por uma atmosfera rarefeita, que obriga a respirar às golfadas.

"Aguentei meia-hora lá em cima e o regresso ao acampamento foi difícil, em termos físicos e psicológicos. A falta de ar esgotou depressa a adrenalina", conta Rui Fernandes. Mas, diz, repetiria a aventura. "Houve momentos de transcendência na montanha", confessa. E a missão está cumprida. Resta saber se o número nos chapéus dos turistas vai mudar.| "